FNL e Núcleo Agrário do PDT inicia Marcha pela Reforma Agrária em Mato Grosso do Sul

Trabalhadores Rurais de Mato Grosso do Sul inicia nesta manhã, dia 16, terça-feira, à partir das 05h, a Marcha pela Reforma Agrária, Trabalho, Moradia e Educação. Organizada pela Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FLN), a passeata levará centenas de manifestantes até o centro de Campo Grande.


Os manifestantes reivindicam terra, trabalho, moradia e educação, por meio da ocupação de terras que já foram reconhecidas como públicas pela Justiça.
A passeata inicia sua jornada na rotatória da saída para São Paulo passando em frente ao Fort das Moreninhas, Universidade Federal, entrando pela Av. Zahran, concentrando sua principal atividade na frente do INCRA onde fará um ato em defesa da reforma agrária e fora Bolsonaro com a presença do deputado federal Dagoberto Nogueira e o vereador Marcos Tabosa (PDT-MS).


Um dos objetivos da Marcha é denunciar, ainda, a completa paralisação das ações da reforma agrária, que já vinha de governos anteriores e piorou desde o início do governo de Jair Bolsonaro. Desde 2019, nenhum processo de desapropriação de terras ocorreu. Ao todo são 458 processos paralisados.


Os créditos para assentamentos também sofreram graves cortes, o que deixou milhares de famílias assentadas no Brasil em grande dificuldade. Além disso, o governo federal segue promovendo o sucateamento e desmonte de órgãos fiscalizadores como Incra, Ibama e Funai.
Durante o trajeto e após o término da caminhada, ocorrerão atividades políticas e culturais para chamar atenção da população sobre a importância de trazer de volta à pauta a luta pela reforma agrária. O tema ganhou ainda mais importância devido à grave crise econômica e social enfrentada por brasileiros e brasileiras.


Com alto índice de desemprego, inflação e mais de 14 milhões de pessoas em situação de pobreza extrema, os direitos essenciais à terra, à moradia e ao trabalho são sinônimos de dignidade para a população.


A FNL tem demonstrado, através da mobilização e ocupação de territórios públicos, que somente com combatividade e iniciativas coletivas é possível destravar a reforma agrária e o debate sobre a função social da terra no Brasil.


Maiores informações poderão ser obtidas com a organização do evento através dos fones: 99873-7782 / 99600-3823